Criança ficou quatro horas no transporte escolar, em Canedo, Santa Maria da Feira.
"Uma menina de três anos esteve esquecida num autocarro escolar durante quatro horas, em Canedo, Santa Maria da Feira. A mãe não se conforma pelo perigo que a filha viveu e pretende agora agir judicialmente contra a empresa. O motorista do pesado e o vigilante já foram afastados daquele serviço.
"Pensei que a minha filha estivesse perdida ou tivesse sido sequestrada. Foi terrível as funcionárias terem dito que a menina não tinha entrado no infantário", disse ao CM Cátia Moreira, de 22 anos, mãe da menina. A Câmara Municipal da Feira vai rescindir contrato com a empresa de transportes."
Não conhecendo bem a situação em si, como educadora, só tenho a dizer que é muito grave o que aconteceu e uma tremenda irresponsabilidade por parte das pessoas envolvidas perante a situação de transporte.
No entanto, vejo muitos comentários muito negativos acerca das educadoras em geral e só tenho a dizer que não se pode generalizar. Dá a simples impressão que a nossa área é muito mal vista e apreciada, o que me entristece imenso. Acredito que nós, educadores, temos que ser mais interventivos e temos que nos fazer ouvir, para que esta profissão seja valorizada. Gostei de ter conhecimento que a SIC convidou uma educadora para dar a sua opinião, em relação a este caso, mas espero que nos procure para tantos outros temas. É, de facto, um passo, visto que são sempre convidados tantos especialistas (nutricionistas, psicólogos, PJ, etc...), porque não educadores? Uma vez que se fala tanto da educação das crianças, porquê não fazer-se ouvir a opinião tão relevante como os educadores?
Para concluir, e em relação a este caso, para mim, ao que sei, os responsáveis desta situação são as pessoas envolvidas nessa mesma situação (motorista e assistente).
À parte disso, não quero pensar nem comentar o desespero de uma criança, tão pequenina, fechada num autocarro!
Qual a vossa opinião?
Realmente se tinha dois responsaveis pelo transporte, essas pessoas tinham que verificar se tinha ficado alguma coisa para tras, como muitos dos exemplos, casacos, bens materiais e ate mesmo uma criança, foi de grande irresponsabilidade...Mas as Educadoras não têm culpa nenhuma pois se as crianças são entregues aos responsaveis do transporte quem lhes garantia que a criança não tinha ficado em casa doente, ninguém... Imagino a agnonia da criança sózinha tanto tempo, até dá medo só de pensar....
ResponderEliminar