A senhora entrou no autocarro com uma mochila do Homem-Aranha presa ao ombro por uma só alça. Parecia uma pessoa descontraída. Até que começou a falar: “Quando chegarmos a casa vais-me mostrar o caderno de matemática com as aulas todas”, disse para o dono da mochila, um rapaz dos seus sete ou oito anos. “Mas eu não passei as aulas todas, só algumas…”, respondeu o filho a medo. “Tu estiveste de férias, Tomás!”, continuou a mãe num tom exasperado. “Tens de ser mais responsável, não posso andar sempre atrás de ti”. Fiquei com a impressão de que se as aulas eram uma chatice para o rapazinho, os raspanetes da mãe deviam ser um verdadeiro tormento.
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terça-feira, 28 de julho de 2015
domingo, 19 de julho de 2015
Mário Cordeiro: "É preciso mostrar que há limites e tem de haver limites em tudo na nossa vida"
Já, mas muito limitado – tanto que se esquecem dele. E não têm consolas.
Não pediram?
Pediram e eu disse que não, como disse aos Game Boy dos outros. Mas disse que não sem ser uma raiva cega. Simplesmente achei que seria altamente viciante. Qualquer jogo é viciante e com esse tipo de jogos apetece sempre mais um – seja para continuar a ganhar ou para recuperar da derrota. Sendo uma coisa tão limitada e que não exercita os cinco sentidos, achei que seria muito difícil controlar a fera e decidi que não.
quinta-feira, 16 de julho de 2015
"A nossa praia foi espectacular!"
Olá, Mimosos!
Estamos em época alta de calor e sei bem que as crianças rumam até às praias para aproveitem a época balnear.
É um tempo maravilhoso, apesar de muito cansativo e de tanta responsabilidade.
Com a nossa maior dedicação, tudo sempre bem e é uma alegria constante para todas as crianças.
Na realidade, hoje o que me traz aqui é para mais uma mostra/ sugestão de trabalho, dedicado a esta altura do ano. Fizemos no final da época: pintamos as folhas com a técnica da esponja, estampamos as mãos e cometamos o que mais gostamos nesta época balnear. Foi bastante divertido montarmos posteriormente o cenário.
Estas atividades ficaram para levarem para casa como lembrança, mas com outra surpresa: as crianças tinham pintado, em estampagem, um peixe numa pedra trazida, por eles, da praia. Com isso, fez-se então uma lembrança com a fotografia.
As crianças simplesmente adoraram.
Espero que também gostem da sugestão!
Beijinhos
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Emílio Eduardo Salgueiro: “Em regra, numa família tranquila não há filhos irrequietos!"
Pedopsiquiatra e psicanalista, Emílio Eduardo Salgueiro pode ser fascinante e desconcertante. Pode seduzir e irritar. Mas é um nome incontornável quando se fala de crianças hiperactivas.
Nesta época do ano algumas famílias respiram de alívio. São as famílias com filhos considerados hiperactivos. Pelo menos durante algum tempo – o tempo das férias grandes que já foram bem maiores – descansam dos recados, dos avisos e das reuniões na escola que quase invariavelmente vão dar ao que parece óbvio a todos: há que fazer alguma coisa para acalmar aquela criança.
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